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sexta-feira, 1 de janeiro de 2021

Espondilolistese

Espondilolistese derivada do grego (spondylo = coluna / olisthesis = escorregamento); condição que envolve mudança diretamente na vértebra.

É o deslizamento de duas vértebras da coluna, uma sobre a outra. Geralmente esse deslocamento ocorre para frente ou para trás, com isso provocando um desalinhamento da coluna.

Essa doença pode ocorrer em qualquer porção da coluna, mas na maior parte dos casos afeta a região lombar.

Ocorre com maior frequência entre a quarta e a quinta vértebras lombares principalmente em pessoas que realizam atividades que aumentam o estresse nesta região.

Complicações do deslocamento vertebral; compressão de nervos, isso pode causar perdas sensitivas e motoras. Entre os nervos que podem ser comprometidos, está o ciático, que passa pela coluna e desce até os pés. Isso resulta em uma dor localizada na lombar e que irradia para as pernas.

Ela é dividida em graus, de acordo com a gravidade do deslizamento. Dessa forma, ela pode ser de Grau I (25%), Grau II (25%~50%), Grau III (50%~75%), Grau IV (75%~100%).

Causas:

-Uma malformação congênita, processos degenerativos próprio do envelhecimento e trauma direto na coluna vertebral.

-maus hábitos de postura 

-modo de sentar 

-modo de dormir 

-levantar e pegar peso 

Sintomas:   Costuma gerar dor lombar,  dor nas pernas (dor ciática),  encurtamento dos músculos posteriores das pernas, dificuldade em caminhar, formigamento e até a perda da força e coordenação dos movimentos. 

Prevenção:

-Atividade física que fortaleça a musculatura do tronco; isso ajudará a proteger e evitar a movimentação dos ossos. 

-Peso corporal adequado.

-Restrição de atividades de alto impacto.

-Fazer alongamento frequente da região, o exercício ajuda no encaixe correto da espinha, melhorando a sua postura e a prevenir a sua evolução.

-Atentar-se quanto aos maus hábitos de postura, desde o modo de sentar, dormir e ao levantar peso.

-diagnóstico precoce.

MassagemAjuda estabilizar a região lesionada através da ativação, fortalecimento, alongamento dos músculos e nervos afetados através do relaxamento e tonificação corporal; apresentando efeitos benéficos e melhora funcional do paciente.

O tratamento para a espondilolistese depende muito do seu tipo e grau de deslocamento. Em casos mais graves, talvez seja indicada uma cirurgia. Já para graus mais leves de movimentação das vértebras, costuma ser recomendado um acompanhamento inicial com um massagista e uso de anti-inflamatórios. 

OBS: Nos casos mais graves, converse com um especialista os riscos e benefícios da cirurgia, e os resultados potenciais da técnica cirúrgica escolhido. 

 

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