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sexta-feira, 3 de novembro de 2017

Disco Intervertebral


É um sistema hidráulico, o verdadeiro amortecedor que se intercala entre as vértebras.

A partir do disco são permitidos os movimentos que a coluna realiza.

O sistema que produz o movimento vertebral o músculo, mas a partir do disco que a coluna se torna um eixo flexível e móvel.




É formado por dois componentes principais: 

- Uma parte chamada núcleo pulposo (central) é de consistência gelatinosa.

- Uma parte chamada ânulo fibroso (externo) que é a mais forte, repleto de fibras.


Quanto mais jovem (novo) é um disco, maior é a sua flexibilidade; maior é a sua altura, melhor é o seu sistema hidráulico.

Quanto mais idoso (velho) é um disco, mais seco ele é; menor é o seu componente de água.  Por isso que nas idades avançadas o disco sofre fissurações, rachaduras devido à perda de sua elasticidade original. É comprimido e diminui a sua altura.

O disco não tem sistema circulatório, não tem irrigação sanguínea. Sua nutrição dá-se através de um processo chamado absorção, nas forças de “alongamento“ o disco aumenta de altura, há entrada e líquidos de fora para dentro.

Já nos processos em que atuam as forças de “compressão“, são forças que atuam sobre a coluna e tendem a diminuir a altura do disco. Por causa desse fator e da piora da postura, os indivíduos baixam de altura.

O bom funcionamento da coluna vertebral depende bastante da integridade dos discos.
Lamentavelmente por um processo de envelhecimento ou pelo mau uso da coluna os discos sofrem um processo permanente de “compressão”.

Não através da ação da força, mas também de um mecanismo e excesso de peso carregado, tensões, emocionais, traumas, postura que passamos diariamente.

Isso prevalece a força da compressão o que faz o disco envelhecer precocemente tornando-o um mau sistema hidráulico que não permite um movimento amplo.
Podendo formar uma hérnia de disco, bico de papagaio ou até mesmo artrose.